
Seminário Internacional
Arte e Ecologia
|14 a 18 de Março 2022| Políticas da Existência
14/03
10H | ONLINE
Conferência de abertura: Corpos dissidentes e mundos possíveis
com Pedro Cesarino (USP)
Mediação: Gabriela Lírio (UFRJ)
A apresentação tratará de refletir sobre os corpos dissidentes e sua relação com práticas artísticas no Brasil contemporâneo. Buscar-se-á oferecer caminhos para a compreensão do colapso civilizatório em curso e sua relação com as formas de existência que tem demandado um novo pacto do sensível e de suas manifestações estéticas.
A mesa reúne cineastas cujos trabalhos investigam artistas indígenas, ribeirinhos e quilombolas, debatendo a importância do cinema documentário como arte de denúncia, em sua relação com a memória e a cultura dos povos originários.
Uma conversa entre os dois aliados, criadores do TePI - Teatro e os povos indígenas, o líder indígena Ailton Krenak e a artista Andreia Duarte. A ideia é realizar um bate-papo sobre a criação do TePI, refletindo sobre o seu percurso, que está fundamentado na produção artística indígena, nos sentidos políticos ecológicos emanados pelas obras apresentadas e no necessário entendimento do lugar comum que é o planeta terra, espaço plural de todas existências.
Encontro entre mulheres escritoras que investigam em suas obras questões ligadas à ecologia, à preservação do meio ambiente, à luta dos povos originários e sua resistência à destruição sistemática dos seres viventes.
Juão Nÿn e Lian Gaia apresentam seus processos artísticos e investigam as relações entre a diversidade dos povos indígenas e a arte como um caminho possível pra (re)existir.
Ao reunir o artista indígena Denilson Baniwa e os quilombolas Nego Bispo e Ana Mumbuca, propomos a reflexão sobre o trânsito entre suas atuações, pesquisas e obras na luta contra o genocídio e no fortalecimento, por meio da arte, de ações políticas de reafirmação da existência.
16/03
14H | ONLINE
Conferência de encerramento: Esperança cultural
com Paul Ardenne (Université d’Amiens)
Mediação: Gabriela Lírio
Não tenhamos ilusões: a cultura, em nosso mundo, conta pouco. Para nossos dirigentes, sobretudo: importa menos do que a economia e o controle político e social, objetos de todas as suas atenções. No entanto, a cultura conta para os povos, que encontram nela uma forma de opor sua própria concepção de mundo ao ponto de vista dominante. Nisso, a cultura é fator de esperança, permite traçar um futuro menos sombrio, mais vivível. O Antropoceno, que é uma forma de “fim do mundo”, é também paradoxalmente um fator de regeneração cultural, o início de um outro mundo, um sonho de futuro.
Atividades presenciais no MAR - Museu de Arte do Rio | 17 e 18/03/22
17 e 18/03
10H ÀS 13H
Laboratório: EMARANHADA: modos de criar corpo junto
com Dani Lima e Ricardo Cabral
INSCRIÇÕES ENCERRADAS
Baseado no conceito de simpoiesis de Donna Haraway, o laboratório vai propor práticas performativas de som e movimento como forma de criar relações corporais entre gentes diversas, mercadorias, museu e cidade. O trabalho acontecerá dentro do MAR e em seus arredores, na Praça Mauá.
17/03
10H ÀS 16H
Oficina: Práticas monstruosas de criação para além do humano
com Gabriel Machado e Princesa Ricardo Marinelli
INSCRIÇÕES ENCERRADAS
A oficina/laboratório busca um espaço de experimentação individual e coletiva por meio do desenvolvimento e compartilhamento de metodologias de modificação do corpo, mediante exercícios imaginativos, próteses, e da autoexperimentação. Tendo o monstro como possibilidade de desvio e a ruína como espaço de experimentação, a oficina busca produzir ficções como práticas de cuidado e reelaboração de mundos.
18/03
14H ÀS 16H
Roda de conversa: Insurgências ecológicas
com Muda Outras Economias, Selvagem Ciclo de Estudos e Silo Arte e Latitude Rural
Mediação: Tatiana Paz
Partilha de experiências que aliam arte, agroecologia, educação, ciências e economia a partir de três iniciativas que valorizam em suas ações, a coletividade, o respeito aos ciclos da vida e aos saberes dos que vivem na natureza.
PARTICIPANTES
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